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A gente vai se interessando por novos assuntos e se depara sempre com curiosidades que eu não poderia deixar de compartilhar com vocês. No livro "Madeira: Uso e Conservação" de Armando Luiz Gonzaga, descobri algumas preciosidades sobre madeiras que seguem abaixo.
No tempo do Brasil Colônia, as madeiras destinadas à estratégica construção naval eram protegidas por lei ou "ordenações do reino" e por decretos dos governadores. Até o início do século 19, convém lembrar, todos os navios eram de madeira e praticamente todo o transporte de cargas e pessoas era fluvial ou marítmo.
Então madeira de lei eram as madeiras que não podiam ser cortadas para uso comum e estavam reservadas para a construção de navios, matéria de interesse do Estado!!!
Outra coisa interessante que li foi a etimologia do nome da árvore Guarapuvu. Guarapuvu, ou Guapuruvu, como eu costumava falar, é a famosa ficheira, que tem suas semente envoltas por uma membrana e quando estas sementes (que parecem fichas de pebolim) caem lá de cima despencam como se fossem um helicóptero, pois elas caem girando. Além disto, esta árvore produz uma flor amarela que deixa o chão totalmente coberto de pétalas amarelas na época da sua florada. Eu me interessei bastante por esta madeira porque, desde criança, ouço falar que esta madeira não presta
Um violão e Quatro Gerações
Como as coisas são incríveis! Certo dia passei na casa de minha avó e vi com muita surpresa a foto de minha bisavó tocando violão. Eu sempre escutava ela falando que tocava violão, e sempre que eu prestava atenção pegava ela estava cantarolando aquelas canções da época passada. Mas eu nunca tinha internalizado esta idéia dela com um violão na mão. Foi então, que eu me dei de frente com aquela foto impressionante dela com o violão no colo fazendo um dó maior numa pose da época.
Este artigo de José de Souza Martins foi publicado no jornal O Estado de São Paulo em 01.04.2013. Depois de ler o artigo, achei que não poderia deixar de publicá-lo no meu site para que os apreciadores de uma boa música de viola caipira também pudessem curtir seu texto que é bom, muito bom, pra lá de bom...
Não é que a paixão pela viola é tanta que acabei construindo minhas primeiras violinhas. Para minha surpresa, ficaram boas apesar do trabalho para construir e aprender todas as técnicas necessárias para se fazer um instrumento. Nada que uma boa dose de inspiração não dê jeito. Posso dizer que este é o passatempo ideal para quem gosta de viola.
MÚSICA
Estranha mania de fazer música boa
Criatividade, talento e a viola caipira de um cambeense devolvem a qualidade roubada pelo som vendido pela indústria fonográfica.
Cuidado! Um pisão de pé torto na beirada do barranco pode levar ao descaminho. Zonzo da queda no princípio, aos poucos a consciência retorna, reforçada, e leva à razão. Ponteios de Viola dispensa histerias. Quem ouve é tocado, assimila e sente. Nas mãos de um artista criativo e talentoso o instrumento chora e faz chorar.